Competências do Designer Instrucional: Descubra quem é o DI no T&D

Designer o que? O nome pode parecer estranho, pouca gente conhece, vão confundir… mas não é nenhum bicho de sete cabeças. Neste artigo, você vai descobrir o que faz e quais são as competências do Designer Instrucional.

O Designer Instrucional, o DI, é o profissional que identifica um problema de aprendizagem ou gap de conhecimento e desenha (no sentido de projetar) uma solução, ou seja, propõe uma ação de treinamento estruturada e alinhada aos objetivos do negócio.

Também pode atender pelo nome de Designer Educacional, Desenhista Instrucional e, mais recentemente, Designer de Experiência de Aprendizagem. Dependendo da nomenclatura usada e do ambiente em que esse profissional atuará pode haver algumas especificidades. Por aqui, vamos chamar de Designer Instrucional, tudo bem?

Competências do Designer Instrucional

Existe uma instituição norte americana, chamada IBSTPI – International Board of Standards for Training Performance and Instruction, que estuda e publica as competências dos profissionais de treinamento, inclusive as nossas. Esse comitê separa as competências do Designer Instrucional em básicas e avançadas.

Por enquanto, vou listar algumas das competências básicas bem presentes no cotidiano de nossas ações:

#1 Comunicar-se de forma eficaz de acordo com o contexto

Escrever um texto para um treinamento para a Liderança é diferente de escrever para um público terceirizado, por exemplo. O designer instrucional precisa estar consciente disso.

#2 – Conduzir reuniões de levantamento de necessidades de treinamento

Identificar problemas de aprendizagem, conhecer as principais características da população que será impactada pelo curso e entender o porquê dos problemas observados utilizando ferramentas e técnicas apropriadas.

#3 – Desenhar soluções de treinamento atraentes

Analisar conteúdo, definir abordagem, elaborar roteiro e defender a estratégia do projeto.

#4 – Definir estratégias de abordagem ou metodologias

Para definir estratégias e metodologia mais adequadas a um treinamento e seu público, o DI precisa estar atento ao que acontece de novo, às tendências em tecnologia e educação.

#3 – Ser o ponto focal do desenvolvimento do curso

O DI geralmente é o elo entre os diferentes atores envolvidos no projeto: conteudista, fornecedor, programadores, ilustradores, validadores, etc.

Cada uma dessas competências será exigida em menor ou maior complexidade de acordo com o grade do profissional – Júnior, Pleno ou Sênior. Então se você vai iniciar na carreira agora, não se assuste… as coisas acontecem aos poucos! Mas quem dita esse ritmo é você.

Lembre-se: o  DI precisa estar sempre se atualizando e atento sobre o que acontece na área, isso inclui participar de cursos, pesquisar e ler sobre o assunto.

Aqui no blog comentei sobre dois livros essenciais para o nosso trabalho: “Design Instrucional na prática” e “Como preparar conteúdos para EAD”, ambos da André Filatro. Se ainda não leu nenhum deles, esse é um ótimo lugar para começar.

Espero ter ajudado a esclarecer as principais dúvidas sobre o Designer Instrucional. Gostou do artigo? Então, compartilha nas suas redes e comenta aqui embaixo o que achou.

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