Os Desafios e Oportunidades do Designer Instrucional que atua como uma e(u)quipe

O mundo do treinamento online corporativo online é vasto, dinâmico e em constante evolução. Em meio a esta paisagem, surge a figura do designer instrucional — a mente criativa por trás dos cursos, treinamentos e materiais de apoio à aprendizagem que impulsionam o desenvolvimento profissional.

Para alguns, o desafio se intensifica ao assumir essa imensa responsabilidade sozinhos, sem uma equipe de apoio. Embora esta tarefa possa parecer intimidante, trabalhar solo também abre portas para oportunidades únicas.

O DI desempenha um papel crucial, unindo conhecimento, tecnologia e metodologias para criar experiências de aprendizagem ricas e envolventes.

Para muitos, essa jornada é realizada em equipe, compartilhando responsabilidades e colaborando em ideias. No entanto, há aqueles que se encontram ou se aventuram nesse caminho sozinhos, enfrentando os desafios multifacetados do design instrucional sem o suporte de uma equipe.

Neste cenário, ser um designer instrucional solo é uma experiência única, marcada tanto por desafios inerentes quanto por oportunidades incomparáveis.

Desafios de um Designer Instrucional Solo

Acredito que já surgiram várias questões na sua mente, principalmente se atuar como uma e(u)quipe é o seu contexto hoje, não é mesmo? Provavelmente surgiram esses temas:

Autogestão e Disciplina

A autogestão é a capacidade de direcionar e controlar seus próprios comportamentos, enquanto a disciplina refere-se à capacidade de se manter focado e produtivo, especialmente em situações de adversidade ou distração.

Para um designer instrucional solo, essas qualidades são amplificadas em importância. Sem o apoio e o lembrete constante de colegas, o designer precisa estabelecer rotinas próprias, criar prazos e se ater a eles.

Estabelecer metas claras, ter um espaço de trabalho organizado e usar ferramentas de gestão de tempo podem ser essenciais para navegar com sucesso neste ambiente.

Sem uma equipe para compartilhar responsabilidades, manter-se organizado, priorizar tarefas e gerenciar o tempo torna-se crucial.

Tomada de Decisão Autônoma

Tomar decisões de forma autônoma significa que o designer instrucional tem a liberdade, mas também a responsabilidade, de escolher o melhor caminho para seu projeto. Sem colegas de equipe para servir como um sistema de verificação ou fonte de feedback imediato, o peso das decisões pode parecer mais significativo.

Esta autonomia pode ser libertadora, mas também pode trazer dúvidas. Portanto, é essencial que o DI solo cultive uma rede de contatos ou mentores com quem possa discutir ideias e obter perspectivas externas quando necessário.

A falta de colegas para debater e validar ideias pode aumentar a pressão na tomada de decisões.

Atualização Constante

O mundo do design instrucional é conhecido por sua rápida evolução, com novas ferramentas, plataformas e tecnologias surgindo o tempo todo – ChatGPT que o diga!

Para um DI que atua sozinho, manter-se atualizado não é apenas uma questão de aprimoramento profissional, mas uma necessidade para se manter relevante e competitivo. Isso pode exigir a inscrição em cursos, leituras e pesquisa constante sobre novas ferramentas e tecnologias.

Demandas Variadas

Ao trabalhar sozinho, um designer instrucional pode se deparar com uma variedade de tarefas que, em uma equipe maior, seriam distribuídas entre vários membros com competências específicas.

Desde o levantamento da necessidade do treinamento, análise de conteúdo e mapeamento do público até aspectos técnicos, como escolher a ferramenta de autoria adequada ou resolver problemas de LMS, o designer solo deve ser um verdadeiro generalista.

Isso pode ser desafiador, mas também oferece uma oportunidade valiosa de adquirir um conjunto de habilidades diversificado e profundo.

Oportunidades à Vista

Mas, trabalhar solo também traz benefícios e oportunidades que merecem destaque:

Flexibilidade e Autonomia

Flexibilidade é a capacidade de se adaptar e mudar conforme a situação exige, enquanto autonomia refere-se à independência no controle e na tomada de decisão. Para um DI que atua sozinho, ter flexibilidade e autonomia significa possuir um campo aberto para experimentação e inovação.

Eles não são restritos por decisões de comitês ou limitações de equipe, o que pode acelerar a implementação de novas ideias. Embora essa liberdade seja empolgante, ela também vem com a responsabilidade de garantir que as decisões tomadas estejam alinhadas com os objetivos do projeto e as expectativas do cliente.

O controle total sobre projetos pode permitir mais inovação e experimentação.

Relacionamento Direto com Stakeholders

Ao trabalhar de maneira independente, o designer instrucional frequentemente se comunica diretamente com os stakeholders, seja o cliente, o público-alvo ou outros parceiros.

Isso elimina intermediários e permite uma compreensão mais profunda e imediata das necessidades e expectativas desses grupos. Ao ter essas conversas diretas, o designer pode fazer ajustes mais rápidos, construir relacionamentos mais fortes e, muitas vezes, criar soluções mais personalizadas que atendam com precisão ao público-alvo.

Acredite, isso vale ouro!

Desenvolvimento Multifacetado

Dada a amplitude de tarefas e responsabilidades que um DI pode assumir, há uma oportunidade inigualável de crescimento profissional. Eles não apenas se aprofundam em habilidades específicas de design, mas também podem mergulhar em áreas como gestão de projetos, análise de dados, pesquisa de usuário e tecnologia educacional.

Este desenvolvimento multifacetado pode tornar o DI mais versátil, preparando-o para uma variedade de desafios e oportunidades na área.

Aproveite essa oportunidade para ampliar o repertório e aprimorar diferentes habilidades.

Visão Estratégica e Consultiva

Além de criar materiais de aprendizagem, um designer instrucional solo tem a capacidade de se posicionar como um consultor estratégico para as organizações.

Isso vai além da simples execução e entra no reino da estratégia, onde o designer não apenas identifica e resolve problemas de aprendizagem, mas também ajuda a moldar a direção e a visão da educação corporativa e do T&D em uma organização.

Ao trabalhar em estreita colaboração com empresas, o designer pode oferecer insights valiosos sobre tendências de aprendizagem online, melhores práticas e soluções inovadoras, reforçando seu valor como um parceiro estratégico, e não apenas um tomador de pedidos de treinamento.

Trabalhando de perto com empresas, o designer pode se posicionar como um consultor estratégico, não apenas um executor, entende?

Convite Especial

Se você se identifica ou está curioso sobre como navegar com sucesso neste cenário, tenho uma proposta especial para você.

No dia 17 de agosto, ministrarei uma masterclass exclusiva sobre os desafios e oportunidades do designer instrucional que atua como uma e(u)quipe.

Vamos explorar juntos técnicas, estratégias e dicas práticas para elevar sua atuação ao próximo nível.

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Conclusão

Ser um designer instrucional solo é, sem dúvida, um desafio repleto de nuances, mas também é uma jornada cheia de recompensas e crescimento. Cada obstáculo é uma chance de aprender; cada projeto, uma oportunidade de se reinventar.

Espero encontrar você na masterclass e juntos, exploraremos o vasto horizonte de possibilidades que nos espera.

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