HTML5: Por que converter seus cursos do Flash para HTML5?

Talvez você tenha tentado acessar um conteúdo e o seu navegador te mostrou uma mensagem avisando que no final de 2020 o browser não dará mais suporte para o Flash, sim? É claro que esse é o principal motivo para que você produza seus cursos em HTML5, mas existem algumas outras razões e vou compartilhá-las aqui nesse artigo.

Isso quer dizer que, se você ainda não tinha atentado para isso, é mais do que urgente que você olhe para seus cursos e verifique se e como isso pode afetar seu trabalho.

Já há algum tempo, bons fornecedores não oferecem mais soluções em flash, mas é possível que você tenha cursos “antigos” aí no seu catálogo que continuam rodando, então leia esse post e veja qual a melhor maneira de resolver a situação.

Por que você deve transformar seus cursos em HTML5?

RIP Flash

A partir de dezembro deste ano – ao que parece, de forma faseada -, os navegadores não darão mais suporte ao Flash, ou seja, seu curso em Flash não será aberto para o usuário

Flash não é responsivo

Arquivos em flash não lidos por dispositivos móveis.

É “mais pesado”

Animações em flash pesam na tela, o que pode fazer com o curso carregue lentamente.

Menos seguro

Havia uma vulnerabilidade que permitia que hackers invadissem principalmente jogos e sites desenvolvidos em flash.

Antes de converter cursos de Flash para HTML5

Esse pode ser um bom momento para visitar seu catálogo de cursos e verificar quais conteúdos já expiraram e quais continuam válidos e, dentre esses, quais precisam de atualização – de conteúdo e de formato de saída.

Considere:

– Objetivos de aprendizagem

– Perenidade do conteúdo

– Identidade visual (cores, logo, fontes etc.)

Além disso, faça uma varredura no seu catálogo de cursos disponíveis para verificar quais estão em flash e quais têm recursos em flash (animações e/ou vídeos com extensão .swf, .fla, .xml ou .flv).

Elabore uma Lista de Prioridades e inicie a conversão do cursos em flash para HTML5 a partir daqueles que são mais relevantes para o negócio.

Ok, mas como faço para converter os arquivos?

Temos algumas possibilidades:

1. Você mesma(o) produziu o curso em uma ferramenta de autoria que você ainda usa.

Então você tem os arquivos-fonte, sim? Feche novamente o pacote do curso na ferramenta de autoria em que ele foi criado, mas agora em HTML5.

Os arquivos-fonte se perderam? Vem cá, me dá um abraço… pronto? Agora vai lá e refaz o curso… ou pule para a solução 4.2 mais abaixo.

2. O curso foi produzido por um fornecedor e ele ainda faz parte do seu relacionamento.

Feche uma parceria com o fornecedor para que ele providencie essa conversão.

3. O curso foi produzido por um fornecedor e ele não existe mais ou não é mais fornecedor da minha empresa.

Procure um fornecedor disposto a fazer essa conversão para você, a um preço justo… procure um parceiro de verdade, nem sempre os fornecedores aceitam esse tipo de demanda.

4. Não tenho orçamento para pagar um fornecedor que providencie essa conversão.

Sim, eu sei… a vida não é fácil, mas para tudo há uma solução.

4.1 …mas eu uso uma ferramenta de autoria.

Sugiro que reproduza o curso na sua ferramenta de autoria.

Essa é uma excelente oportunidade para você rever o curso e verificar se o conteúdo permanece ideal para o contexto do aluno e da organização.

4.2 …e eu não uso nenhuma ferramenta de autoria.

Nesse caso, sugiro que você capture o conteúdo do curso em vídeo. Está longe do ideal, mas pode ser uma solução emergencial.

Navegue pelo curso e capture as imagens usando o Screencast ou mesmo o Powerpoint (aba Inserir ou Gravação > Gravação de Tela) fechando o arquivo em mp4.

É uma gambiarra? É!

É o melhor que pode ser feito com os recursos que você tem?

Antes feito que o perfeito não feito!


Resumindo:

Você tem as seguintes possibilidades:

– Gravar o curso;

– Republicar o curso;

– Refazer o curso;

– Redesenhar o curso.

E, ainda, essas oportunidades:

– Rever se aquelas animações eram necessárias;

– Atualizar a identidade visual dos cursos;

– Fazer uma espécie de engenharia reversa, aprender com isso e melhorar seu curso;    

– Fracionar o conteúdo e propor uma nova experiência de aprendizagem.

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